Numa pesquisa feita nos EUA para efeito de inspeção das condições operacionais dos equipamentos de trabalho em altura, os equipamentos verificados apresentaram as seguintes não conformidades:
- 100% não passaram nos critérios de inspeção visual: resíduos de solda, cortes/abrasões, costuras rompidas, cinturões desgastados/queimados, danos químicos, descoloração, deformações (rachaduras/cantos ásperos ou vivos) e/ou itens soltos, proteções torcidas ou rompidas, etc.;
- 42% tinham suas partes metálicas com defeitos visíveis.
- 9% tinham conectores que se abriram durante as avaliações;
- 9% tinham fitas amarrados com nós (improvisos);
- 6% tinham fitas que se romperam;
- 6% tinham sido reprovados, mas ainda se encontravam em serviço.
Existem hoje trabalhadores sob o risco de sofrerem graves acidentes por queda com equipamentos que inicialmente passaram por processos de certificação e deveriam estar em plenas condições de protegê-los e, porém, tratados de forma inconsciente ou leviana, continuam acessíveis aos trabalhadores mesmo apresentando evidentes sinais de que não irão funcionar conforme o seu projeto no caso de uma queda.
Todos os profissionais envolvidos com a execução dos trabalhos em altura que se utilizam de Equipamentos de Proteção Individual deverão realizar sua própria pesquisa e assumir uma firme ação preventiva em relação às ocorrências encontradas.